Pride's Rock

Quando um desavisado hoje em dia pega os DVDs ou Blu-Ray da Trilogia Bourne para assistir, pode nem ter idéia do quão importantes e revolucionários os longas foram para o cinema de ação nos dias de hoje. Como assim? Simples, "kapiaum": com um debute elegante e realista (dirigido por Doug Liman) e sob o comando do fantástico diretor Paul Greengrass (Domingo Sangrento), A Supremacia Bourne e O Ultimato Bourne transformaram tudo que conhecíamos a respeito de filmes de espionagem em algo completamente diferente. Seu protagonista era perturbado pela falta de identidade, apaixonado por uma única mulher e capaz de matar uma pessoa de 13 maneiras diferentes! Greengrass não seguiu sequer uma fórmula do manual dos longas de ação. Suas sequências de luta eram rápidas e violentas, suas tomadas eram baseadas em documentários, seus roteiros, extremamente complexos (alguns "nós cegos" costumam não gostar), principalmente no fim da trilogia, quando misturou continuidade em uma narrativa espetacular. A cena a seguir sintetiza tudo o que foi dito acima, em 6 minutos que culminam na que considero "a segunda melhor cena de luta da década". A primeira? Tá num filme do Cronenberg, mas essa é "realista demais" pra ser postada por aqui.